domingo, 31 de outubro de 2010

Récita de Finalistas de 1972/73 (IV)

Récita de Finalistas - 1972/73

Ora cá está a tal foto que eu tinha prometido à Natália, da actuação da famosa banda rock contratada especialmente para actuar na nossa récita de finalistas!... 
Temos da esquerda para a direita: nas teclas, John Toca-Teclas (João Lisboa); na Voz, Little Paul Voz of Cana-Rachada (João Rocha); nas percussões, Jack Arromba-Portas, (Farinha); na viola-solo, Mike Lingrinhas (João Adolfo) e na viola-baixo, George Terror of Cats (Milheiro). 
Aqui os “Five Brutals os ENSI” interpretando “Travellin’ Band” uma música que era também tocada pelos Creedence Clearwater Revival
Atentem na qualidade dos instrumentos e, bem assim, da aparelhagem: 
O teclista usa um teclado-virtual, projectado no tampo de uma mesa!... 
O microfone do vocalista é de uma tecnologia ultra-vanguardista, demasiado avançada para a época, e muito pouco visto mesmo nos dias de hoje, feito à base de filamentos sedosos, por isso mesmo facilmente confundível com um pincel de caiador!... 
O baterista arrancou duas travessas às cadeiras e está a tentar rebentar com os tampos das ditas cujas, algo que só algumas bandas do início do 3º milénio tentaram copiar!... 
As violas, ou guitarras como agora teimam em chamar-lhes, são feitas de um material maleável, com claras vantagens ergonómicas e permitindo uma enorme flexibilidade acústico-sonora!... 
Com uma banda destas escusado será dizer que, no final da actuação, os seguranças não conseguiram suster as fãs, que invadiram o palco e provocaram a loucura total!... 
Moral da história, as actuações da banda viriam a ser proibidas, por parte da polícia secreta do estado novo, razão pela qual lhes perdemos o rasto desde essa data… 
Enfim, outros tempos… 

P.S.: Professora Júlia, desta banda faziam parte dois dos seus antigos alunos do 3º ano de 1968/69, o baterista (Farinha da Bemposta) e o viola-solo (João Adolfo de Proença). Aqui estavam a cantar em inglês mas cantavam, com a mesma (falta de) qualidade, em francês, italiano, espanhol…
 Apresento, de seguida, um vídeo da tal versão dos CCR, para quem não se lembrar da música.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fotos (pouco) antigas do 1º Encontro...

Ontem, à volta com arrumações, encontrei aqui algumas fotos do nosso 1º Encontro, a 20 de Maio de 2006.
Para os que lá estiveram se recordem e para os que gostavam de lá ter estado se roam de inveja, aqui ficam elas...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DIA DE FESTA NO COLÉGIO

Festa no ColégioMeus caros amigos:

Estamos no primeiro período de aulas neste ano de 2010. É boa altura para recordarmos um Dia de Festa no Colégio de Medelim, no início do ano de 1961...

Um dia de festa, já não me lembro bem por quê, mas lá que sabia bem, sabia.


Fala o Dr. Martins da Cruz junto ao edifício do Colégio e na assistência há muita gente conhecida, professores e alunos. Vamos lá tentar reconhecer alguns... Um abraço amigo.
Jorge Passos

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Colaboração de Adérito Rebello

Recebemos há pouco um mail de um antigo aluno do Colégio de Penamacor, com uma mensagem e uma foto de antigos alunos de Medelim, datada de 1965. Mas o melhor mesmo é verem a foto e o texto respectivo.

"Só há poucos dias por mero acaso tive conhecimento da existência deste blog sobre os Colégios de S. Bartolomeu, Medelim e Penamacor e muitas outras pessoas haverá (antigos alunos ou não) que ignoram a existência deste espaço, para divulgação de documentos, histórias, episódios e outras curiosidades daquela época.

Não frequentei o Colégio de Medelim mas entrei em Penamacor em 1969 e envio aqui uma fotografia datada de 9 de Março de 1965 :
Da esquerda para a direita - Antero M.Rebelo - Severiana ? - Outra rapariga - Fernando R. Elvas.
Cumprimentos para todos e parabéns pela iniciativa.
Com alguma pesquisa e disponibilidade ficarão para mais tarde outras fotos sobre Penamacor.
Adérito Rebello."


Fotos antigas - 1965
Um abraço de boas-vindas ao Adérito!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dia do Professor (Padre Fatela)

Boa noite a todos!
O João Adolfo sugeriu-me que partilhasse convosco o que escrevi sobre o Padre Fatela, meu professor de Português do 3º ao 5º ano dos Liceus, no Colégio de Penamacor (68/69 a 70/71). Ficou uma ligação estranha, mas é só clicarem no título a seguir... .......   ...... (Ah!..., pois é!... Afinal quem contou aquela anedota "picante" ao dr. José Rafael não foi o Padre Albino, não... foi mesmo o Sr. Padre Fatela! Ele mesminho e o próprio... Boa!...)
umdiapormuitosebonsanos...: Dia do Professor: "O meu professor de Português era o Padre António Vieira dos sermões da Semana Santa na Beira Baixa... Foi ele que me explicou que aquilo de ..."

Regresso às aulas II


O primeiro dia de aulas servia para a compra de livros e cadernos e para o primeiro contacto com os professores. Escrevíamos o sumário no caderno diário da disciplina que, invariavelmente constava do número da lição (1ª lição) no início da primeira linha da primeira página, ao meio da linha, a palavra Sumário e no extremo direito a data do dia escrevendo-se nas linhas seguintes o texto que dizia sempre: ‘Apresentação. Alguns conselhos aos alunos’.

O professor definia as linhas de orientação para os meses seguintes incidindo sobre a matéria, o regime disciplinar, a avaliação, o regime de pontos escritos, chamadas escritas, chamadas ao quadro e outras coisas parecidas que se traduziam em anotações na caderneta e que iriam determinar a situação de cada um de nós no fim do ano lectivo. A aula ainda era a brincar mas havia já qualquer coisa de muito sério naquelas palavras iniciais. Mas a gente não ligava muito. A parte dura seria apenas daí a alguns meses. Importante era que a campainha tocasse para podermos gozar de 10 minutos de contacto com os colegas, conversarmos e fumarmos um cigarrito, já que não havia pais por perto e ninguém nos iria importunar por isso. Os intervalos eram a nossa oportunidade de algazarra, de correria pelas escadas, de arrastar carteiras na sala de aula e da reprimenda da D. Irene para quem o dia seria agradável se não houvesse intervalos entre aulas.

A uma aula seguia-se uma outra até ao intervalo maior para o almoço e de tarde a mesma coisa. Não havia tempos livres. Um furo no horário era preenchido com uma aula de estudo com presença obrigatória onde quase sempre estava a D. Irene para nos aturar ou havia disciplinas mais ou menos inventadas para o efeito. Foi o caso do nosso primeiro ano (da minha turma) em que existiam aulas de CIVILIDADE dadas pela saudosa D. Mimi Pires Marques. Eram conselhos sobre a nossa postura em sociedade. Pessoalmente, já não me lembro de nenhum.

E assim se começava um novo ano lectivo.
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