segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
SAUDADES
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
domingo, 25 de agosto de 2024
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Balanço do XIII Encontro
Tal como havíamos anunciado, nomeadamente no "post" anterior, decorreu no passado dia 7 de Outubro de 2023 o XIII Encontro dos Antigos Alunos, Professores e Colaboradores do Colégio de Medelim.
O Encontro decorreu de acordo com o Programa previamente anunciado e divulgado e serviu, uma vez mais, para um salutar convívio entre antigos colegas. Como vem já sendo hábito, todos os anos aparecem colegas que pela primeira vez se juntam ao evento, sendo que este ano tal voltou a acontecer, pelo que se assistiu ao reencontro de jovens já na casa dos 70 anos que não se viam desde a sua adolescência.
Não será pois de admirar que a alegria foi muita e as emoções transbordaram.
Para que estes eventos continuem existe já uma Comissão encarregada do XIV Encontro, composta por três antigos alunos que se voluntariaram para assumirem a sua Organização. São eles:
* José Rodrigues Boino - Monsanto;
* António Canilho - Penha Garcia;
* José Correia Antunes - Penha Garcia.
Desejamos à nova Comissão as maiores felicidades no desempenho das suas funções.
Para terminar deixamos aqui duas fotos do grupo, tiradas pelo fotógrafo Antero Santos, uma em Medelim, aquando da recepção pela Junta de Freguesia e outra em Proença-a-Velha, no Recinto do Senhor do Calvário.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
segunda-feira, 10 de julho de 2023
Já temos mais novidades sobre o XIII Encontro, como se pode ver no Nº2 do Boletim, o qual publicamos abaixo.
quarta-feira, 8 de março de 2023
Boletim Nº1.1
Na preparação do XIII Encontro/Convívio, procedemos ao lançamento do "Boletim Nº1.1", com informação complementar.
Apontem já nas vossas agendas o dia 7 de Outubro de 2023.
Contamos com todas(os)
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
CRÍTICA AOS ALUNOS FINALISTAS 1972-73 EXTERNATO DE NOSSA SENHORA DO INCENSO e EXTERNATO DO SENHOR DO CALVÁRIO
Foi há precisamente 50 anos, acabadinhos de fazer...
No dia 4 de Fevereiro de 1973, no Salão da Casa do Povo de Penamacor, pelas 21:00, realizou-se a récita de Finalistas dos Colégios: Externato Nossa Senhora do Incenso, Penamacor e Externato Senhor do Calvário de Medelim. ( O então Curso Complementar dos Liceus, antigos 6º e 7º anos funcionava com turma mista, incluindo os alunos de Medelim e de Penamacor).
Como era habitual a récita incluía uma espécie de rábula, com quadras satíricas dedicadas a todos os alunos finalistas, neste caso, como sempre acho eu, escritas pelo Eng. António Ressurreição.
Os apresentadores foram a Eva e o Milheiro e as quadras, as que se seguem:
I
P'ra começar eis o Pinto
que é um galinho de truz
sempre a arrastar a asinha
à colega Lurdes Cruz.
II
O João Adolfo há sete anos
que anda por cá a brincar
estuda na véspera do exame
e lá se consegue safar!...
III
Chegou a vez da Adelaide
neste palco penetrar
será o Gil ou o Adolfo
que a vai levar ao altar?
IV
O Rocha é bom rapaz
no futebol fez furor
a brincar meteu no bolso
cá o nosso Director...
V
Da Escola de Castelo Branco
veio o Gil de boa-mente
No teatro não dá nada
não saíu ao Gil Vicente.
VI
O coração do Carvalho
despedaçou só com tretas
pois parece que a Fátima
gosta bem mais do Manecas.
VII
No Baile dos Finalistas
muita gente a mim me disse
que o Farinha com aquele cabelo
merecia ter sido a Miss...
VIII
O Maio é campeão
na teoria e na prática
é o orgulho da malta
com aquele 20 a matemática.
IX
A Luísa vem agora
e quer ela deixe ou não deixe
todos vão aqui saber
que tem uma paixão pelo Peixe.
X
O Seguro, o Pinga-amor,
é o terror das garotas
que até já bulham por ele
olha que grandes marotas.
XI
O Raposo veio agora
dizem que tem umas lecas ...
é por isso que nas aulas
ninguém o bate em sonecas.
XII
Lurdes Cruz já quis voar
para França, eu não minto
mas caiu de para-quedas
sobre as asinhas do Pinto.
XIII
Ver Lisboa no colégio
é uma coisa de encantar
vai pedir a S. Miguel
para e Matemática passar.
XIV
O Filipe em futebol
dá uns toques, joga bem
Mas prá fazer o 5º ano
terá que estudar também.
XV
Da Natália nada digo
Quer vocês queiram, quer não
Não critico as rainhas
pois não quero ir para a prisão.
XVI
No gamão ninguém o bate
em coboiadas nem se fala
é por isso que o Amaral
dá falta a tantas aulas.
XVII
Sempre galã prás garotas
sabem quem é, bem o creio,
vem aí a toda a pressa
o mano Pinto, o do meio!
XVII
Boa aluna e boa moça
A Leontina não erra
ao escolher para marido
O Pires Marques lá da terra.
XIX
O Zé Júlio, bom rapaz,
que em história bem sabeis
esteve quase a dispensar
com média de zero vírgula seis.
XX
Há dias cá pelo Colégio
houve notícia de estrondo
tinha regressado à base
o “fadista” do Carrondo
XXI
O Adelino é bom rapaz
caladinho, não diz nada,
mas há quem diga par'aí
que ele as faz pela calada!
XXII
A Celestina não veio
no Sábado à apresentação
o papá não é p'ra graças
e deu-lhe com o cinturão
XXIII
E vou-vos apresentar
o Zé Manel desta vez
grande herói da célebre história
de D. Pedro e D. Inês
XXIV
Com uma Eva tão linda
e aqui mesmo à mão
quem me dera que ela quisesse
que eu fosse o seu Adão
XXV
Não me levas, meu amigo,
nem que cantes de poleiro
eu já tenho o meu Adão
nada quero do Milheiro.
Há alguns destes colegas que nunca mais voltei a ver, há outros que, infelizmente, já nos deixaram... Para todos, um abraço de saudade do João Adolfo, 50 anos depois!
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Quem não o ler fica mais pobre.........
Do Mural de Lourdes dos Anjos......
Um dos textos que mais me custou a escrever e por isso tem mais lágrimas do que palavras.
“Estávamos ainda no século XX, no longínquo ano de 1968, quando a vida me deu oportunidade de cumprir um dos meus sonhos: ser professora. Dei comigo numa escola masculina, ali muito pertinho do rio Douro, na primeira freguesia de Penafiel, no lugar de Rio Mau.Era tão longe, da minha rua do Bonfim, não podia vir para casa no final do dia, não tinha a minha gente, e eu era uma menina da cidade com algum mimo, muitas rosas na alma, e tinha apenas 18 anos. Nada me fazia pensar que tanta esperança e tanta alegria me trariam tanta vida e tantas lágrimas. Os meninos afinal eram homens com calos nas mãos, pés descalços e um pedaço de broa no bolso das calças remendadas.As meninas eram mulheres de tranças feitas ao domingo de manhã antes da missa, de saias de cotim, braços cansados de dar colo aos irmãos mais novos, e de rodilha na cabeça para aguentar o peso dos alguidares de roupa para lavar no rio ou dos molhos de erva para alimentar o gado.As mães eram mulheres sobretudo boas parideiras, gente que trabalhava de sol a sol e esperava a sorte de alguém levar uma das suas cachopas para a cidade, “servir” para casa de gente de posses. Seria menos uma malga de caldo para encher e uns tostões que chegavam pelo correio, no final de cada mês.Os homens eram mineiros no Pejão, traziam horas de sono por cumprir, serviam-se da mulher pela madrugada, mesmo que fosse no aido das vacas enquanto os filhos dormiam (quatro em cada enxerga), cultivavam as leiras que tinham ao redor da casa, ou perto do rio e nos dias de invernia, entre um jogo de sueca e duas malgas de vinho que na venda fiavam até receberem a féria, conseguiam dar ao seu dia mais que as 24 horas que realmente ele tinha. Filhos, eram coisas de mães e quando corriam pró torto era o cinto das calças do pai que “inducava” … e a mãe também “provava da isca” para não dizer amém com eles…E os filhos faziam-se gente.E era uma festa quando começavam a ler as letras gordas dum velho pedaço de jornal pendurado no prego da cagadeira da casa…o menino já lia.. ai que ele é tão fino… se deus quiser, vai ser um homem e ter uma profissão!Ai como a escola e a professora eram coisas tão importantes!A escola que ia até aos mais remotos lugares, ao encontro das crianças que afinal até nem tinham nascido crianças…eram apenas mais braços para trabalhar, mais futuro para os pais em fim de vida, mais gente para desbravar os socalcos do Douro, mais vozes para cantar em tempo de colheitas.E os meninos ensinaram-me a ser gente, a lutar por eles, a amanhar a lampreia, a grelhar o sável nas pedras do rio aquecidas pelas brasas, a rir de pequenas coisas, a sonhar com um país diferente, a saber que ler e escrever e pensar não é coisa para ricos mas para todos, para todos.E por lá vivi e cresci durante três anos e por lá fiz amigos e por lá semeei algumas flores que trazia na alma inquieta de jovem que julgava conseguir fazer um mundo menos desigual.E foi o padre António Augusto Vasconcelos, de Rio Mau, Sebolido, Penafiel, que me foi casar ao mosteiro de Leça do Balio no ano de 1971 e aí me entregou um envelope com mil oitocentos e três escudos (o meu ordenado mensal) como prenda de casamento conseguida entre todos os meus alunos mais as colegas da escola mais as senhoras da Casa do Outeiro. E foi na igreja de Sebolido que batizou o meu filho, no dia 1 de janeiro de 1973.E é deste povo que tenho saudades. O povo que lutou sem armas, que voou sem asas, que escreveu páginas de Portugal sem saber as letras do seu próprio nome.Hoje, o povo navega na internet, sabe a marca e os preços dos carros topo de gama, sabe os nomes de quem nos saqueia a vida e suga o sangue, mas é neles que vai votando enquanto continua á espera de um milagre de Fátima, duns trocos que os velhos guardaram, do dia das eleições para ir passear e comer fora, de saber se o jogador de futebol se zangou com a gaja que tinha comprado com os seus milhões, e é claro de ver um filmezito escaldante para aquecer a sua relação que estava há tempos no congelador.As escolas fecharam-se, os professores foram quase todos trocados por gente que vende aulas aqui, ali e acolá, os papás são todos doutores da mula russa e sabem todas as técnicas de educação mas deseducam os seus génios, os pequenos /grandes ditadores que até são seus filhinhos e o país tornou-se um fabuloso manicómio onde os finórios são felizes e os burros comem palha e esperam pelo dia do abate.Sabem que mais?!Ainda vejo as letras enormes escritas no quadro preto da escola masculina, ao final da tarde de sábado, por moços de doze e treze anos com estes dois pedidos que me faziam: “Professora vá devagar que a estrada é ruim, e não se esqueça de trazer na segunda-feira, papel macio pró cu e roupa boa dos seus sobrinhos prá gente”.Esta gente foi a gente com quem me fiz gente.Hoje, não há gente… é tudo transgénico .O povo adormeceu à sombra do muro da eira que construiu mas os senhores do mundo estão acordadinhos e atentos, escarrapachados nos seus solários “badalhocamente” ricos e extraordinariamente felizes porque inventaram máquinas e reinventaram novos escravos.Dizem que já estamos no século XXI...”
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
A isto é que se pode chamar verdadeira democracia....Só tenho a acrescentar que o número de assentos é inferior ao número de deputados, de modo que, quem chega tarde fica de pé. O resultado é que nas votações importantes, os deputados que querem ficar sentados, fazem bicha começando às 6 da matina à porta do Parlamento para registarem a ordem de chegada.
DEPUTADOS NO REINO UNIDO
Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente...
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência paga pelos Contribuintes (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias) - Detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador !
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;
5. E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública !
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento ?
Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 €, lá dentro ganharia 1800,00 €.
Porquê ? Profissão de desgaste rápido ???
E por que é que os jornais não falam disto ? Porque têm medo ? Ou não podem ? Deputados ingleses... Divulguem !E, se calhar, não conseguem meter lá membros da família !
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Novo Livro do Elias
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Fotos do XI Encontro
Aproveito para felicitar e dar os parabéns à Comissão pelo excelente dia que me proporcionaram.
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domingo, 1 de setembro de 2019
XI Encontro - Convite
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Clique para ampliar |
Aqui fica o convite para o XI Encontro a realizar no próximo dia 28 de Setembro de 2019.
Para ampliar clique sobre a imagem, ou então aqui.
Inscrevam-se.