Boa noite a todos!
O João Adolfo sugeriu-me que partilhasse convosco o que escrevi sobre o Padre Fatela, meu professor de Português do 3º ao 5º ano dos Liceus, no Colégio de Penamacor (68/69 a 70/71). Ficou uma ligação estranha, mas é só clicarem no título a seguir... ....... ...... (Ah!..., pois é!... Afinal quem contou aquela anedota "picante" ao dr. José Rafael não foi o Padre Albino, não... foi mesmo o Sr. Padre Fatela! Ele mesminho e o próprio... Boa!...)
umdiapormuitosebonsanos...: Dia do Professor: "O meu professor de Português era o Padre António Vieira dos sermões da Semana Santa na Beira Baixa... Foi ele que me explicou que aquilo de ..."
4 comentários:
Olá Luísa!
Primeiro quero agradecer-te o teres seguido o meu pedido e permitires assim a outros colegas partilharem este "Dia do Professor" e darem um passeio pelo "umdiapormuitosebonsanos".
Quanto ao Padre Fatela, creio que já todos suspeitavam que seria ele o padre da anedota do Dr. José Rafael. Pela descrição física e pela indumentária, não restariam muitas dúvidas...
Aquelas aulas de Português do 5º ano eram algo de inesquecível!...
Uma excelente escolha para comemorar o Dia do Professor.
Bom dia, Luisa
Sobre o Padre Fatela, há muitíssimas histórias, umas verdadeiras outras nem tanto, mas eu próprio ouvi sermões onde ele usou essa mesma frase do teu blogue sobre a dimensão montanhosa e outras semelhantes com extremos de tipo diferente. Era mesmo verdade. Não tive contacto directo com esse senhor a nível do colégio embora me tenha influenciado muitíssimo. Mas são contas de outro rosário que não vêm ao caso. De relevante, ficou o dia do Professor que eu considero importante, atendendo ao estado, que me parece cada vez mais decadente, da situação nas nossas escolas. Nessa altura, o Professor era prestigiado, tinha autoridade. Hoje parece que não é bem assim.
As pessoas são também (e essencialmente, para mim) o que de bom deixam em nós. E o Padre Fatela deixou-me um lastro de que só a pouco e pouco me vou apercebendo. Não era um professor consensual, mas a verdade é que há sempre alunos para um professor e eu, pessoalmente, devo-lhe muito. Abraço aos dois.
Olá colegas de Escola!
Depois de ler alguns comentários sobre o meu conterrâneo e Professor de Português e Geografia, Sr. Padre Fatela, exitei se deveria ou não escrever as palavras usuais nos seus sermões, em parte já referidas por alguns, quer emanados para doutas personalidades quer para pessoas simples e anafabetas como seriam a maior parte das da minha freguesia, Meimoa, mas não me alongando muito,relembro que viviamos uma época de emigração e guerra colonial, ausentes ainda das novas tecnologias de internet e telemóveis, e onde as cartas chegavam por vezes demasiadamente espaçadas para esposas e filhos. Os sermões eram bem pagos (500$00), portque as palavras eram lindas e caras. Aqui vão... "Desde os altos píncaros do Tibete, até às mais profundas apotelácias do Oceano, desde o mais subtil reptil que rasteja sobre o solo, até à águia real que esvoaça no espaço, desde o tapete verdejante do Minho, até aos pomares floridos do algarve, em todos eles..."
Um grande abraço,
João Alves
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